‘700 dias de genocídio em Gaza, mancha na humanidade’, reafirma Hamas

3 meses ago

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Bombardeios israelenses à Cidade de Gaza, em 5 de setembro de 2025 [Saeed M. M. T. Jaras/Agência Anadolu]

O grupo palestino Hamas marcou nesta sexta-feira (6) o 700º dia do genocídio israelense em Gaza, ao descrever a campanha, em comunicado, como “mancha na humanidade”, e instar ação decisiva da comunidade internacional contra os crimes em curso.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

O Hamas ressaltou “flexibilidade” nas negociações por um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros, contudo, sem a anuência de Israel.

O grupo atribuiu os fracassos ao premiê israelense Benjamin Netanyahu — “criminoso de guerra, comprometido em minar a diplomacia, impor extermínio e deslocamento e pôr as vidas dos cativos em risco, por uma agenda pessoal”.

O Hamas renovou apelos internacionais, incluindo países árabes e islâmicos, as Nações Unidas e órgãos relevantes, a “cumprir seus deveres para com o povo palestino e intervir pelo fim dos crimes dessa ocupação fascista”.

O movimento enfatizou necessidade de “medidas punitivas” contra Israel, ao advertir que “meras condenações são insuficientes” e que, sem consequências reais, Tel Aviv “seguirá com seus crimes, a despeito dos protestos internacionais”.

Em contrapartida, o grupo palestino saudou movimentos de base por sua solidariedade a Gaza, em especial a Flotilha Global Sumud, pelo fim do cerco.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza há quase dois anos, com ao menos 63 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob cerco, destruição e fome. Dentre as mortes, ao menos dezoito mil são crianças.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, emitiu mandados de prisão contra Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade cometidos em Gaza.

O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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