![Batalhões israelenses na fronteira com Gaza, em 1º de setembro de 2025 [Tsafrir Abayov/Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/09/AA-20250901-38992495-38992493-ISRAELI_TANK_SPOTTED_NEAR_GAZA_BORDER.webp)
Eyal Zamir, chefe do Estado-maior do exército israelense, anunciou oficialmente nesta quarta-feira (3) o início da segunda fase da Operação Carroças de Gideão, incumbida de ocupar por completo a Cidade de Gaza.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
“Entramos na segunda fase da Operação Carroças de Gideão, para cumprir os objetivos de guerra”, declarou o general a tropas em campo. “Reaver nossos reféns é um dever moral e nacional [sic]”
Zamir, ao lado de Yaron Finkelman, chefe do Comando Sul, e outros oficiais, conduziu uma turnê nos fronts de Gaza, onde deferiu instruções operacionais à 162ª Divisão do exército ocupante.
“Ainda ontem, demos início a uma convocatória considerável de reservistas para continuar intensificando os ataques contra o Hamas [sic]”, acrescentou.
Na sexta-feira (29), Israel declarou a Cidade de Gaza como “perigosa zona de combate”, após bombardeios contra áreas já assoladas por baixas civis e destruição generalizada da infraestrutura.
Em 8 de agosto, o premiê israelense Benjamin Netanyahu — foragido em 120 países sob mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia — aprovou um plano de reocupação escalonada de Gaza, incluindo transferências em massa.
Junto de Netanyahu, é foragido seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. Uma campanha de relações públicas contra o promotor Karim Khan e sanções a membros da corte, com apoio de Washington, procrastinou novos mandados.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 63 mil mortos e dois milhões de desabrigados. A campanha é investigada como genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia.