O Egito instou na segunda-feira (1º) maior cooperação global em segurança alimentar, ao alertar para a carestia contínua de alimentos que pressionam finanças públicas e limitam o crescimento de nações emergentes, reportou a agência Anadolu.
“O Egito expandiu suas terras agrárias, aumentou a produtividade e manteve firmes redes de suprimentos de alimentos básicos”, alegou o ministro das Finanças, Ahmed Kouchouk, durante abertura da cúpula inaugural do G20 no Cairo.
O governo egípcio, insistiu, atribuiu US$3.3 bilhões anuais a subsídios alimentares, a mais de 60 milhões de cidadãos.
Kouchoul, no entanto, mobilização de novos investimentos a agricultura sustentável, bem como maior participação do setor privado.
Kouchouk afirmou apoio de seu governo a iniciativas abrangentes, como a Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza, sob auspícios do G20. “Continuaremos a pressionar por sistemas alimentares mais justos e resilientes”.
Seu discurso, contudo, não aludiu os territórios vizinhos de Gaza e Sudão, sob catástrofe humanitária, inclusive fome.
A cúpula de três dias, das vinte principais economias do mundo, mais convidados, ocorre pela primeira vez no Egito, com colaboração da presidência sul-africana do bloco.
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![Cúpula do G20 no Cairo, Egito [Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/09/thumbs_b_c_c4cb2ce77c3aca14a75b5c5d49670fc6-1-1.webp)