ONU documenta violações israelenses na Síria e pede responsabilização

3 meses ago

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As Nações Unidas estão monitorando de perto a situação na Síria, particularmente a escalada da violência, e continuam a documentar violações graves, incluindo aquelas relacionadas a ações israelenses, disse uma autoridade da ONU, segundo a Anadolu.

Ravina Shamdasani, porta-voz do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, abordou essas preocupações durante a coletiva de imprensa semanal do Escritório da ONU em Genebra, na sexta-feira.

“Estamos acompanhando de perto a situação na Síria, incluindo a escalada de violência. Continuamos documentando violações graves, inclusive em relação à conduta israelense na Síria, bem como tensões étnicas em diferentes partes do país”, disse Shamdasani.

Shamdasani enfatizou: “Também continuamos pressionando por responsabilização pelas violações cometidas.”

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A situação no sul da Síria tem sido particularmente tensa, especialmente desde que as forças israelenses expandiram sua ocupação para além da zona de proteção das Colinas de Golã em 8 de dezembro de 2024.

Esta região está sob controle israelense desde 1967, e a nova extensão alcançou um raio de 20 quilômetros (12,4 milhas) de Damasco, capital da Síria.

O Acordo de Separação de Forças de 1974 estabeleceu as zonas de proteção e desmilitarizadas entre Israel e a Síria, mas as ações israelenses na área violaram os termos deste acordo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou recentemente que a ocupação israelense no sul da Síria seria permanente e exigiu o desarmamento da região, violando a soberania síria.

Forças israelenses também intervieram em confrontos que eclodiram em 13 de julho de 2025, em Sweida, uma província no sul da Síria. As ações militares israelenses incluíram ataques ao exército sírio perto do Palácio Presidencial em Damasco e do quartel-general do Estado-Maior.

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