Pelo menos 63.371 palestinos foram mortos na guerra genocida de Israel na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, com mais 10 pessoas morrendo de fome no enclave, informou o Ministério da Saúde no sábado, segundo a Anadolu.
As últimas mortes elevaram o número de mortes relacionadas à fome desde outubro de 2023 para 332 pessoas, incluindo 124 crianças.
Um comunicado do ministério informou que 66 corpos foram levados a hospitais nas últimas 24 horas, enquanto 345 pessoas ficaram feridas, elevando o número de feridos para 159.835 no ataque israelense.
“Muitas vítimas ainda estão presas sob os escombros e nas estradas, pois os socorristas não conseguem alcançá-las”, acrescentou.
O ministério também observou que 15 palestinos foram mortos e mais de 206 ficaram feridos por disparos do exército israelense enquanto tentavam obter ajuda humanitária nas últimas 24 horas, elevando o total de palestinos mortos em busca de ajuda para 2.218, com mais de 16.434 feridos desde 27 de maio.
Desde 2 de março, as autoridades israelenses fecharam completamente todas as passagens de fronteira de Gaza, levando a população de 2,4 milhões de habitantes do território à fome.
Uma avaliação de segurança alimentar apoiada pela ONU já confirmou a fome no norte de Gaza e espera que ela se espalhe para o sul até o final de setembro.
O exército israelense retomou seus ataques à Faixa de Gaza em 18 de março e, desde então, matou 11.240 pessoas e feriu outras 47.794, rompendo um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros firmado em janeiro.
Em novembro passado, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por sua guerra contra o enclave.
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