Forças da ocupação israelense invadiram seis escolas na cidade de Hebron (al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, nesta quinta-feira (28), detendo diversos professores, à véspera do início do ano letivo, em 1º de setembro.
A rede de notícias Wafa confirmou que soldados israelenses revistaram seis colégios em Sheikh, bairro da zona sul de Hebron, apreendendo fotos e livros didáticos.
O Ministério da Educação da Autoridade Palestina, em Ramallah, condenou a campanha de Israel contra o ensino, incluindo prisões arbitrárias.
A pasta reiterou que as práticas são violação flagrante da lei internacional, especialmente convenções sobre o direito à educação, bem como continuidade da política sistêmica da ocupação em alvejar escolas e instilar pânico entre discentes e docentes.
O ministério convocou organizações de direitos humanos, regionais e internacionais, para intervir contra as ações e responsabilizar devidamente Israel pelos crimes em curso.
Soldados e colonos israelenses escalaram ataques em Jerusalém e Cisjordânia ocupadas — incluindo pogroms —, no contexto do genocídio em Gaza, desde outubro de 2023, com ao menos 215 palestinos mortos e feridos no total, sobretudo mulheres e crianças.
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