![Jornalistas chacinados em Khan Yunis [Abed Rahim Khatib/ Sindicato dos Jornalistas Palestinos via Sindicato dos Jornalistas do Estado de S. Paulo]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/08/WhatsApp-Image-2025-08-26-at-16.31.14.jpeg)
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), com apoio de diversas outras entidades e coletivos, convocam colegas jornalistas para que participem, nesta quinta-feira 28 de agosto, às 17 horas, de um dia de luta contra a matança de jornalistas palestinos(as) por Israel, bem como contra o genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 62 mil vítimas fatais e cerca de 150 mil feridos.
Desde 7 de outubro de 2023, quando ocorreu o ataque do Hamas que provocou baixas militares e civis e a subsequente retaliação de Israel, as forças militares israelenses assassinaram 246 jornalistas em Gaza e na Cisjordânia, incluindo-se nesse total 33 jornalistas mulheres. Centenas de jornalistas palestinos foram feridos ou presos.
A manifestação desta quinta-feira será realizada na altura do número 1.374 da Avenida Paulista e tem por objetivo exigir a interrupção das operações militares israelenses e do genocídio do povo palestino e que termine imediatamente a matança de jornalistas pelo Estado de Israel. As autoridades israelenses civis e militares responsáveis pelos assassinatos de profissionais de mídia, como acontecido em 25 de agosto no Hospital Nasser, precisam ser punidas.
SJSP e Fenaj exigem que a mídia brasileira pare de esconder os crimes de guerra de Israel, especialmente aqueles cometidos contra jornalistas, e esperam que seja cumprido o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de Israel, e contra o general Yoav Galan, ex-ministro da Defesa, pelos crimes de guerra que ambos cometeram (e que Netanyahu continua a perpetrar).
O ato público organizado pelo SJSP e Fenaj é apoiado pelo Coletivo Shireen Abu Akleh de Jornalistas Contra o Genocídio, pela Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), Frente Palestina de São Paulo e Núcleo Palestina do PT.