Egito, Catar e Turquia preparam nova proposta a acordo Hamas—Israel

4 meses ago

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Batalhões israelenses na fronteira de Gaza, em 10 de agosto de 2025 [Tsafrir Abayov/Agência Anadolu]

Uma fonte reportou à rede Sky News, nesta segunda-feira (11), que os mediadores Catar e Egito, em parceria com a Turquia, estariam preparando uma nova proposta a ser levada à liderança do grupo palestino Hamas.

Os países, notou a fonte, teriam intuito de remover “pretextos” do foragido internacional e primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para ocupar integralmente Gaza, sob um plano deferido na última semana.

Segundo as informações, Khalil al-Hayya, delegado do gabinete político do Hamas para a Faixa de Gaza, deve estar no Cairo para conversar com oficiais egípcios, em uma série de esforços regionais para retomar um processo de trégua em Gaza.

Caso o Hamas concorde, observou a fonte, a proposta será encaminhada à mediação dos Estados Unidos, para ser apresentada a Israel.

A iniciativa deve abranger troca de prisioneiros, com todos os israelenses ainda radicados em Gaza — incluindo corpos daqueles mortos pelo ataques indiscriminados de Israel — e uma lista de presos políticos palestinos em custódia da ocupação.

O Hamas deve assentir ainda com um novo mapa de emprego de tropas israelenses, sob suposta supervisão árabe-americana, até que um acordo final sobre governança e armas do grupo seja alcançado.

Relatos apontam que o plano prevê também uma “fase transicional”, com a suspensão de atividades do braço armado do Hamas, sob garantias de mediadores e Turquia, enquanto negociações por um cessar-fogo permanente seguem em curso.

O Hamas tem declarado há meses intenções de firmar um acordo — sem aval israelense. Netanyahu é acusado de minar negociações por interesse próprio, sob receios de colapso de seu governo e eventual prisão por corrupção em três casos em curso.

Em março, Israel rescindiu unilateralmente um acordo de janeiro para cessar-fogo e troca de prisioneiros, ao retomar seus ataques intensivos a Gaza, assim como cerco absoluto, culminando em uma catástrofe de fome.

Em Gaza, são 62 mil mortos e dois milhões de desabrigados pelo genocídio realizado por Israel — assim investigado pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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