Ao menos 63 pessoas, incluindo crianças, morreram de desnutrição na última semana na cidade sudanesa de al-Fasher, sitiada em meio à guerra civil, reportou um oficial médico à rede AFP neste domingo (10).
As vítimas faleceram entre 3 e 10 de agosto, contudo, estima-se subnotificação, dado que muitas famílias não conseguem acesso médico por falta de transporte e insegurança.
O Escritórios das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), em declaração recente, expressou alarde sobre o aumento nas mortes por fome, doenças e deslocamento em várias partes do Sudão.
Segundo um relatório, fontes de Darfur Oriental advertiram que o campo para deslocados à força de Lagawa, com sete mil pessoas, vive escassez crítica de alimentos.
Médicos notaram que o conflito impede a entrega de assistência, ao privar famílias vulneráveis de comida e saúde.
Em al-Fasher, capital do estado de Darfur do Norte, fonte confirmaram mortes por fome e desnutrição.
Conforme Farhan Haq, porta-voz da ONU, cozinhas comunitárias fecharam as portas pela escassez de insumos; residentes apelaram a ração animal para se alimentar.
Em Tawila, também em Darfur do Norte, parceiros das Nações Unidas tentam conter uma epidemia de cólera, embora demandas permaneçam urgentes.
A guerra no Sudão, entre o exército regular e seus ex-aliados paramilitares das Forças de Suporte Rápido (FSR), desde abril de 2023, matou dezenas de milhares e deixou milhões de deslocados.








