Ao menos 61.258 palestinos foram mortos pelo genocídio israelense em Gaza desde outubro de 2023, incluindo 197 por inanição, reportou o Ministério da Saúde local nesta quinta-feira (7), segundo informações da agência Anadolu.
Cem corpos chegaram aos hospitais em 24 horas, além de 603 feridos, com um total de 152.045 feridos pelos massacres israelenses.
Entre as mortes por fome e desnutrição, noventa e seis são crianças.
Uma fonte médica confirmou à Anadolu que um bebê de 16 meses, da família Asfour, perdeu sua vida no Hospital Nasser de Khan Younis, por complicações da fome, devido ao cerco israelense contra o enclave.
Ativistas compartilharam vídeos da vítima — com ossos protuberantes e evidente fragilidade — nas redes sociais.
Nesta quarta-feira (6), ao menos 51 palestinos foram mortos e 230 feridos enquanto buscavam alimento em postos administrados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, em inglês), mecanismo militarizado israelo-americano, que totaliza 1.700 mortos e 12.030 feridos desde o início de suas operações, em 27 de maio.
Israel mantém seu cerco a Gaza há 18 anos, agravado ao longo do genocídio, desde outubro de 2023. Em 2 de março, ao rescindir unilateralmente um acordo de cessar-fogo, Israel fechou todas as fronteiras, culminando em uma catástrofe de fome.
Segundo o governo em Gaza, o exército israelense permitiu entrada de apenas 92 caminhões assistenciais nesta quarta — muito abaixo dos 600 caminhões necessários diariamente para suprir as demandas crescentes.
O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.
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