A pressão interna contra o governo israelense se intensificou no fim de semana, após um grupo de ex-oficiais de segurança lançar uma campanha pelo fim imediato da campanha em Gaza.
Dentre o grupo, estão figuras de destaque no establishment militar de Israel das décadas recentes, incluindo ex-chefes do Estado-maior, ex-comissários de polícia e ex-diretores das agências de inteligência interna e externa Shin Bet e Mossad.
Para os denunciantes, “Israel se aproxima da derrota”, de modo que a guerra “poderia terminar ontem”, incluindo a soltura dos soldados israelenses ainda em Gaza, após dois anos de operações militares.
Em vídeo de três minutos, gravado durante encontro dos veteranos militares na semana passada, o grupo apresentou argumentos a favor de um cessar-fogo imediato.
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“Juntos, temos experiência de mais de mil anos”, disseram os militares. “É nosso dever falar o que tem de ser dito: seremos derrotados”.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com 60 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob destruição, cerco e fome.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é foragido em 120 países, sob mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, emitido em novembro. Internamente, Netanyahu é acusado de procrastinar a guerra em causa própria, para evitar o colapso de seu governo e sua eventual prisão por corrupção.
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