Israel impede entrada de médicos em meio a fome em Gaza, alerta ONU

4 meses ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou nesta quarta-feira (6) que o acesso de agentes de saúde a Gaza segue gravemente restrito por Israel, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

“Equipes de emergência médica tiveram negada sua entrada em Gaza”, reiterou o porta-voz Farhan Haq a jornalistas. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) nos informou que ao menos cem agentes de saúde, incluindo cirurgiões e médicos especializados, foram impedidos de entrar desde março”.

“Trata-se de prática constante de impedir acesso de profissionais de saúde”, prosseguiu Haq. As proibições ocorrem sob pretexto de visto ou restrições de movimento por conta da campanha militar israelense.

Ao citar relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Haq descreveu as condições em Gaza como “além de catastróficas”.

LEIA: Israel mantém presos 24 médicos de Gaza em condições extremas, alerta ong

“Mais e mais pessoas estão sendo mortas e feridas, seja ao longo das rotas de comboios ou onde estão abrigadas”, reafirmou. “A fome continua”.

Segundo o porta-voz, cinco óbitos por inanição foram registrados em apenas 24 horas, com fatalidade de quase 200 pessoas, sobretudo crianças.

Ao notar embargo a insumos para abrigo desde março, observou Haq: “Hoje [quarta], o exército de Israel renovou duas ordens de deslocamento sobre cerca de 3.800 km², em cinco bairros da Cidade de Gaza e de Khan Younis”.

Israel ignora apelos internacionais por cessar-fogo, ao manter ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com mais de 60 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob destruição, cerco e fome. Entre as fatalidades, 18.500 são crianças.

O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

LEIA: Minha irmã, a 166ª médica assassinada por Israel na Faixa de Gaza

Sair da versão mobile