Flotilha contra o cerco, com vários barcos, planeja partir a Gaza no fim de agosto

4 meses ago

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Barco Handala, na Flotilha da Liberdade, deixa o porto de Gallipoli a Gaza, na Itália, em 20 de julho de 2025 [Valeria Ferraro/Agência Anadolu]

Uma flotilha de várias embarcações civis planeja partir a Gaza no fim de agosto, em nova tentativa para romper o cerco israelense, que levou o território a uma catástrofe de fome, reportou a agência de notícias Anadolu.

Em coletiva de imprensa realizada em Túnis, convocada pela Ação Conjunta de Coordenação pela Palestina, membros da Flotilha Global Sumud reportaram que ativistas de 44 países se inscreveram para a missão.

“Neste verão, dezenas de barcos, grandes e pequenos, partirão de portos de todo o mundo, convergindo a Gaza, na maior flotilha civil deste tipo jamais realizada na história”, destacou o organizador Haifa Mansouri.

A frota reúne quatro iniciativas: A Flotilha Sumud do Magrebe, o Movimento Global por Gaza, a Coalizão da Flotilha da Liberdade e a associação Sumud Nusantara.

Seu objetivo, explicou Mansouri, é “romper o bloqueio ilegal a Gaza, por mar, instituir um corredor humanitário e contrapor o genocídio em curso contra o povo palestino”.

O primeiro comboio partirá da Espanha em 31 de agosto, seguido por uma segunda leva e portos tunisianos em 4 de setembro.

Seif Abu Keshk, também organizador, notou que seis mil ativistas se registraram online. “Participantes passarão por treinamento nos pontos de encontro, com eventos de solidariedade e acampamentos planejados ao longo do caminho”, observou.

“Esta é uma nova tentativa de pressionar nossos governos, ao enviar dezenas de navios e milhares de ativistas para romper o cerco a Gaza”, insistiu Abu Keshk.

O anúncio sucede em dez dias nova interceptação ilegal de Israel a iniciativa similar, contra o barco Handala, em 26 de julho, sequestrado ao porto de Ashdod. A embarcação chegou a 70 milhas náuticas de distância de Gaza, ao superar seu predecessor Madleen, abduzido em junho.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde outubro de 2023, com ao menos 61 mil mortos, 150 mil feridos e dois milhões de desabrigados, sob fome endêmica.

A campanha israelense é investigada como genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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