Em novo pogrom, colonos e soldados ferem duas meninas palestinas

4 meses ago

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Veículos incendiados por pogrom conduzido por colonos em Bruqin, perto de Salfit, na Cisjordânia ocupada, em 16 de maio de 2025 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

Duas meninas foram feridas por disparos do exército israelense em Jenin, na Cisjordânia ocupada, neste domingo (3), após colonos ilegais incendiarem um veículo e picharem slogans racistas na cidade de Hebron (al-Khalil), na mais recente onda de pogroms nos territórios palestinos.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

A Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina confirmou tratar as vítimas, de 12 e 16 anos, baleadas na perna com munição real no bairro de Jabarat, em Jenin.

Testemunhas relataram à Anadolu que soldados israelenses invadiram um prédio residencial no campo de refugiados local, então dispararam suas armas.

A operação ocorreu horas depois do novo pogrom em Hebron, no sul da Cisjordânia. Ishaq Idris, residente local, disse que os agressores invadiram a área, sitiaram sua casa e atearam fogo em seu veículo — então, fugiram da cena.

Idris reiterou que o mais recente ataque colonial é parte da campanha em curso para pressionar palestinos nativos a deixarem a área e dar lugar a colonos ilegais.

No sábado (2), um palestino foi morto e oito ficaram feridos por disparos de colonos em Aqraba, ao sul de Nablus, também na Cisjordânia.

Segundo a Comissão Palestina para Resistência ao Muro e à Colonização, nove palestinos foram mortos por colonos ilegais desde janeiro de 2025; desde outubro de 2023, são ao menos 31 mortos por colonos — mil e doze no total, sob escalada paralela ao genocídio em Gaza.

O comitê notou 2.153 ataques por colonos ilegais em toda a Cisjordânia apenas no primeiro semestre.

Em julho de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, reconheceu a ilegalidade da ocupação na Cisjordânia, ao instar evacuação imediata de soldados e colonos e reparação aos nativos.

Em setembro, a medida evoluiu a resolução da Assembleia Geral da ONU, com maioria absoluta dos votos e prazo de um ano para ser implementada.

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