A Eslovênia confirmou nesta quinta-feira (31) sua proibição de importação, exportação e trânsito de armas e equipamentos militares com destino ou origem de Israel, como o primeiro Estado europeu a assumir a medida.
O primeiro-ministro Robert Golob confirmou o embargo, em nota, com início durante uma reunião de gabinete já no mesmo dia.
A medida coincide com uma onda de críticas e esforços políticos de regimes ocidentais frente à crise humanitária em Gaza, sob genocídio de Israel, bem como à incapacidade da União Europeia de agir efetivamente contra as violações.
“Por divergências internas e desunião, a União Europeia é, hoje, incapaz de cumprir de cumprir essa tarefa”, admitiu o comunicado.
Mais cedo, na quinta-feira, o Ministério de Relações Exteriores da Eslovênia convocou o embaixador israelense na capital, Liubliana, para protestar contra o cerco militar a Gaza e a subsequente crise humanitária no enclave.
Na rede social X (Twitter), a pasta afirmou ter convocado o recém-nomeado emissário israelense para tratar da “insuportável catástrofe humanitária em Gaza, causada pelas restrições de acesso a ajuda humanitária urgente”.
O comunicado reivindicou de Israel dar fim à fome e às matanças contra civis.
Em Gaza, são mais de 60 mil mortos e dois milhões de desabrigados, sob bombardeios, destruição e fome endêmica. A campanha de Israel é genocídio, como investigado pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, desde janeiro de 2024.
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