Macron promete reconhecimento do Estado palestino na ONU, em setembro

4 meses ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236

O presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu nesta quinta-feira (24) anunciar o reconhecimento formal do Estado palestino durante sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“Fiel a nosso compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina”, reiterou Macron na plataforma de rede social X (Twitter).

Macron destacou a urgência de um cessar-fogo, bem como distribuição de assistência ao povo palestino: “A prioridade hoje é para que a guerra em Gaza chegue ao fim e que a população civil seja resgatada”.

“A paz é possível”, insistiu o liberal francês, ao alegar intenção de “construir um Estado palestino e garantir sua viabilidade — ao aceitar sua desmilitarização e reconhecimento de Israel — e contribuir, portanto, para a segurança do Oriente Médio”.

LEIA: Ao propor ‘Estado palestino sionista’, premiê do Canadá incita indignação

“Não existe alternativa”, prosseguiu. “O povo francês quer a paz. Cabe a nós, franceses — junto de israelenses, palestinos e parceiros europeus e internacionais — provar que uma paz é possível”.

Macron confirmou sua promessa em carta emitida à Autoridade Palestina, radicada em Ramallah, ao mencionar “verdade, clareza e compromisso”.

As declarações de Macron sucedem uma votação do parlamento de Israel (Knesset) de uma moção para reivindicar do governo anexação ilegal da Cisjordânia.

Os regimes em Tel Aviv e Washington rapidamente condenaram Paris, contrariamente aos aliados europeus na Irlanda e Espanha, que anteciparam Macron em reconhecer a Palestina, no último ano, no contexto da crise em Gaza.

Israel ignora apelos internacionais ao manter ataques e cerco ao enclave costeiro, com mais de 59 mil mortos e dois milhões de desabrigados sob catástrofe de fome.

O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

LEIA: Uma “Cidade Humanitária” construída sobre ruínas: O deslocamento final de Gaza

Sair da versão mobile