O Canal 12 da televisão israelense reportou na segunda-feira (14) que Eyal Zamir, chefe do Estado-maior do exército da ocupação, objetou publicamente um plano do premiê Benjamin Netanyahu para instituir uma “cidade humanitária” em Rafah.
Para Zamir, o plano é “impraticável” e “não corresponde com os objetivos de guerra”.
Conforme o esquema, centenas de milhares de civis seriam deslocados ao extremo sul do enclave, em condições denunciadas como campo de concentração.
Durante recente reunião de segurança com lideranças políticas, segundo a imprensa, o comandante israelense expressou sua oposição, ao apontar: “Mais buracos [no plano] do que em um queijo suíço”.
“Há incontáveis problemas no plano”, acrescentou. “Não estou convencido de que ele corresponda com nossos objetivos de guerra”.
Israel — sob ordens de Netanyahu e comando de Zamir — comete genocídio em Gaza, com 57 mil mortos em 640 dias, em maioria mulheres e crianças, além de dois milhões de desabrigados sob catástrofe de fome.
O Estado israelense é réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com sede em Haia. Netanyahu é foragido internacional, sob mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), na mesma cidade, deferido em novembro.
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