Trump ameaça países do BRICS com tarifa de 10%

5 meses ago

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Lula na abertura da Sessão plenária “Fortalecimento do Multilateralismo, Assuntos Econômico-Financeiros e Inteligência Artificial” durante a Cúpula de Líderes do BRICS no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. Em 06 de julho de 2025 [Diego Herculano/BRICS Brasil]

Irritado com as críticas do BRICS  à política de sanções e tarifas restritivas, e da defesa do multilateralismo e a condenação dos ataques ã Gaza, o   presidente dos EUA, Donald Trump, publicou um post no domingo (6) afirmando que irá taxar em mais 10% os países que se alinharem ao bloco.

Diz ele na rede Truth Social: “Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas dos BRICS pagará uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a esta política. Obrigado pela atenção!”.

 

O Brics alertou que “a proliferação de ações restritivas ao comércio, seja na forma de aumento indiscriminado de tarifas e de medidas não-tarifárias, seja na forma de protecionismo sob o disfarce de objetivos ambientais, ameaça reduzir ainda mais o comércio global, interromper as cadeias de suprimentos globais e introduzir incerteza nas atividades econômicas e comerciais internacionais, potencialmente exacerbando as disparidades econômicas existentes e afetando as perspectivas de desenvolvimento econômico global.˜

O documento final do grupo expressa também   “sérias preocupações com o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). “e o reitera o “apoio a um sistema multilateral de comércio baseado em regras, aberto, transparente, justo, inclusivo, equitativo, não discriminatório e consensual, com a OMC em seu núcleo, com tratamento especial e diferenciado (TED) para seus membros em desenvolvimento.˜

Além das críticas e posições manifestas no documento, a própria existência do BRICS representa uma iniciativa multilateral não subordinada aos EUA e ao seu poder exagerado sobre outros blocos – como G7 e G20, e sobre a própria ONU, onde detém o direito de veto no Conselho de Segurança e o controle financeiro de agências que dependem em boa medida de seu financiamento para o desenvolvimento e manutenção de atividades.

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