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Israel mantém genocídio em Gaza, mortes superam 57.300 vítimas

5 de julho de 2025, às 11h48

Corpos são levados ao hospital Al-Shifa após o exército israelense atacar palestinos reunidos para receber ajuda humanitária no Corredor Netzarim, Gaza em 20 de junho de 2025. [Abdalhkem Abu Riash/Agência Anadolu]

Ao menos 57.338 palestinos foram mortos pela campanha de extermínio realizada por Israel na Faixa de Gaza, desde outubro de 2023, reportou nesta sábado (5) o Ministério da Saúde palestino, segundo informações da agência Anadolu.

Segundo comunicado da pasta, setenta corpos chegaram aos hospitais remanescentes do enclave nas últimas 24 horas, com 332 feridos — cujo total alcançou 135.957 feridos sob os massacres israelenses ainda em curso.

“Muitas vítimas permanecem presas sob os escombros ou nas estradas, à medida que as equipes de resgate não conseguem acessá-las”, acrescentou a nota.

Israel retomou ataques intensivos a Gaza em 18 de março, com ao menos 6.780 mortos e 23.916 feridos desde então, ao rescindir unilateralmente um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros firmado em janeiro com o grupo Hamas.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.

O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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