Mais de 200 colonos ilegais israelenses invadiram o complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, sob proteção armada da política israelense, relataram autoridades nesta quarta-feira (25), segundo informações da rede Anadolu.
Fontes anônimas do Departamento de Recursos Islâmicos reportaram a entrada de 217 colonos ilegais no santuário, em ato de incitação.
O Centro de Informações Wadi Hilweh, grupo local de direitos civis, confirmou invasão de ao menos 124 colonos na mesquita durante a manhã, além de 93 mais tarde.
Os colonos, sob escolta, realizaram ritos talmúdicos nos pátios da mesquita, informou a agência Wafa.
A incursão colonial coincide com a reabertura da mesquita após 12 dias, sob imposição israelense de um estado de emergência durante o conflito com o Irã.
Israel passou a admitir acesso de colonos extremistas em Al-Aqsa em 2003, apesar das objeções do Departamento de Recursos Islâmicos e governos relacionados.
Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos. Judeus fundamentalistas, todavia, chamam o local de Templo do Monte, ao reivindicar a destruição da mesquita para dar lugar a um suposto santuário da Antiguidade.
Israel ocupou ilegalmente Jerusalém Oriental em 1967 e anexou a cidade em 1980, em medida jamais reconhecida internacionalmente.