Shin Bet arma milícias e traficantes em Gaza, confirma imprensa de Israel

6 meses ago

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Boa parte dos membros das milícias armadas por Israel estacionadas na Faixa de Gaza são agentes engajados com tráfico de drogas, crimes contra a propriedade e extorsão, revelou nesta segunda-feira (9) o jornal em hebraico Maariv.

Em reportagem intitulada Cooperação com Abu Shabab: Gangues não são uma solução de longo prazo, o Maariv confirmou que a agência por trás do recrutamento da gangue infiltrada Abu Shabab é o serviço de inteligência interna israelense Shin Bet.

Segundo as informações, Ronen Bar, chefe do Shin Bet, recomendou pessoalmente ao primeiro-ministro de Israel e foragido internacional, Benjamin Netanyahu, que seguisse com o plano de armar a gangue.

Entre os armamentos, estão pistolas e rifles Kalashnikov supostamente apreendidos do Hamas e Hezbollah durante os conflitos, cooptados pelo arsenal israelense.

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Segundo o Maariv, Bar apresentou um plano-piloto a Netanyahu, conforme o qual “em Gaza, há enorme volume de armas — pistolas, explosivos, morteiros e mais”, a serem “transferidos em volume controlado sob supervisão, de modo a não alterar o equilíbrio das armas presentes no território”.

Na quinta-feira passada (5), Netanyahu assumiu ter armado milícias ilegais em Gaza, ao justificar a violação por combates com o Hamas. A matéria vazou ao público através do ex-ministro da Defesa, Avigdor Lieberman.

Na sexta-feira (6), o jornal israelense Yedioth Ahronoth corroborou ainda envolvimento das milícias armadas por Israel em Gaza com contrabando, pilhagem e extorsão, sem qualquer pretexto militar, denunciado por oficiais em condição de anonimato.

Israel mantém seu genocídio em Gaza há 612 dias, com 55 mil mortos e quase 130 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados, sob condições de fome catastrófica. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

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