![Corpos sem vida de palestinos são levados ao Hospital Nasser para o funeral após soldados israelenses abrirem fogo contra palestinos que tentavam chegar aos pontos de distribuição de ajuda americana a oeste da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em Khan Yunis, Gaza, em 1º de junho de 2025. [Abdallah F.s. Alattar/ Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/06/AA-20250601-38148662-38148651-DOZENS_OF_PALESTINIANS_KILLED_AFTER_ISRAELI_SOLDIERS_FIRE_IN_GAZA-1-1-1.webp)
Pelo menos 30 palestinos foram mortos e mais de 150 ficaram feridos no domingo, depois que forças israelenses abriram fogo contra civis que buscavam ajuda em Al-Mawasi, a oeste de Rafah, no sul de Gaza, disseram fontes médicas à Anadolu.
De acordo com a agência de notícias palestina Wafa, as forças israelenses usaram munição real de veículos terrestres e drones quadricópteros armados para atingir pessoas que se reuniram para receber ajuda humanitária.
As mortes de domingo elevam o número de palestinos mortos perto de locais de distribuição de ajuda para 39 em menos de uma semana, com mais de 220 feridos no mesmo período, de acordo com uma contagem da Anadolu baseada em fontes palestinas.
Desde 2 de março, Israel mantém todas as passagens de fronteira fechadas, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos, combustível e outros suprimentos essenciais para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza.
Israel realiza uma ofensiva devastadora em Gaza desde outubro de 2023, matando mais de 54.400 palestinos, a maioria mulheres e crianças. Agências humanitárias alertaram sobre o risco de fome entre os mais de 2 milhões de habitantes do enclave.
Em novembro passado, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça por seus crimes de guerra contra civis no enclave.