O exército de Israel matou ao menos 212 jornalistas na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, quando deflagrou seu genocídio contra o enclave, reportou, em nota, o Gabinete de Imprensa do governo palestino, segundo informações da agência Anadolu.
A vítima mais recente é Saeed Abu Hassanein, que faleceu de seus ferimentos após um novo ataque aéreo a Khan Yunis, no sul de Gaza. O comunicado notou que o jornalista trabalhava na Rádio Al-Aqsa, de transmissão local.
O comunicado denunciou ainda o ataque sistemático de Israel contra trabalhadores de imprensa, ao reivindicar da Federação Internacional de Jornalistas, da União Árabe de Jornalistas e de entidades da categoria em todo o mundo que condenem os crimes de Israel e ajam por seu julgamento internacional.
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Israel retomou seus ataques intensivos a Gaza em 18 de março, ao revogar o acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros de 19 de janeiro.
Em 18 de março, o exército israelense retomou ataques intensivos a Gaza, ao revogar o cessar-fogo de 19 de janeiro, incluindo acordo de troca de prisioneiros.
Desde outubro de 2023, Israel matou ao menos 51.400 pessoas, sobretudo mulheres e crianças.
Em janeiro de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, aceitou a denúncia sul-africana contra Israel, pelo crime de genocídio em Gaza, ao levar o Estado ocupante, pela primeira vez, ao banco dos réus.
Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), também em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade.