Hamas entrega cinco israelenses à Cruz Vermelha em Rafah e Nuseirat

10 meses ago

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Israelenses são transferidos à Cruz Vermelha pelas Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do movimento palestino Hamas, sob acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo em Gaza, no campo de refugiados de Nuseirat, em Deir al-Balah, em 22 de fevereiro de 2025 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]Israelenses são transferidos à Cruz Vermelha pelas Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do movimento palestino Hamas, sob acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo em Gaza, no campo de refugiados de Nuseirat, em Deir al-Balah, em 22 de fevereiro de 2025 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

As Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do movimento palestino Hamas, entregaram neste sábado (22) cinco prisioneiros de guerra israelenses à Cruz Vermelha, em duas localidades distintas de Gaza, como parte da sétima troca sob o acordo de cessar-fogo de 19 de janeiro.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Dois prisioneiros foram libertados em Rafah, no extremo sul de Gaza: Tal Shoham, agente do serviço de inteligência Mossad, e Avera Mengistu, capturado em 2014 em circunstâncias vagas ao adentrar em Gaza.

Em Nuseirat, na região central, o Hamas rendeu outros três prisioneiros: Eliya Cohen, Omer Shem-Tov e Omer Wenkert.

Um sexto refém, Hisham al-Sayed, deve ser libertado mais tarde, no sábado, sem uma cerimônia formal.

Representantes da Cruz Vermelha assinaram um protocolo de transferência junto às Brigadas al-Qassam, ao assumir a responsabilidade pela entrega segura dos prisioneiros de guerra.

Em nota, o exército israelense confirmou receber os reféns e encaminhá-los a exames médicos preliminares em Tel Aviv.

Em troca, 602 palestinos encarcerados por Israel serão libertados.

O acordo de cessar-fogo entrou em vigor em janeiro, ao interromper — ao menos por ora — o genocídio israelense em Gaza, com mais de 48 mil mortos e dois milhões de desabrigados.

Em novembro de 2024, o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade cometidos em Gaza.

O Estado israelense é também réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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