Os números foram divulgados pelo Gabinete de Imprensa para Assuntos dos Prisioneiros do governo em Gaza, nesta sexta-feira (21).
A soltura é parte essencial da primeira fase do acordo, após grupos da resistência em Gaza submeterem a Tel Aviv seis nomes de prisioneiros de guerra israelenses a serem também entregues neste sábado.
Em nota, a assessorial palestina destacou que 47 dos prisioneiros políticos palestinos a serem libertados integraram a lista do acordo de Gilat Shalit, de 2011, posteriormente, no entanto, sequestrados novamente.
Outros 445 cidadãos de Gaza, sequestrados durante a invasão por terra de Israel ao enclave costeiro, entre 7 de outubro de 2023 e 19 de janeiro de 2025, computam na sétima e última leva de troca de prisioneiros.
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Até o momento, Israel recebeu 19 prisioneiros de guerra — em condições de saúde consideravelmente boas — e quatro corpos, de reféns mortos pelos ataques aéreos indiscriminados das forças ocupantes contra o território.
Em troca, o regime israelense libertou 1.135 palestinos.
Porém, o início das negociações para a segunda fase do acordo, previsto originalmente para 3 de fevereiro, continua procrastinado por Israel.
O cessar-fogo segue há um mês, após 470 dias de genocídio israelense em Gaza, com 48.300 mortos e dois milhões de desabrigados.
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