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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Agressão a Gaza causa US$450 milhões em perdas no setor de energia

Trabalhadores da Companhia de Eletricidade de Gaza reparam redes de distribuição de energia na usina de dessalinização de Deir al-Balah, no sul do enclave, em 4 de julho de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]
Trabalhadores da Companhia de Eletricidade de Gaza reparam redes de distribuição de energia na usina de dessalinização de Deir al-Balah, no sul do enclave, em 4 de julho de 2024 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

A Companhia de Distribuição de Eletricidade de Gaza estimou perdas no setor de cerca de US$450 milhões devido aos 15 meses de ataques indiscriminados de Israel a infraestrutura civil, reportou na segunda-feira (20) a empresa em nota.

Segundo o comunicado, o exército da ocupação israelense destruiu deliberadamente a sede da companhia, além de redes de energia e 80% de seus equipamentos.

A empresa saudou o acordo de cessar-fogo em Gaza — incluindo troca de prisioneiros —, ao descrevê-lo como um passo essencial para obter segurança e estabilidade nos territórios ocupados e na região como um todo.

Mohammed Thabet, porta da companhia, reiterou que suas equipes estão, porém, plenamente preparadas para dar início ao trabalho de reabilitação do setor, para restaurar a eletricidade a serviços essenciais e assistenciais em Gaza.

LEIA:  O acordo fraudado

Thabet observou que a empresa já tem preparado planos de reabilitação e trabalha pela manutenção e reparação da infraestrutura e das redes remanescentes, gravemente danificadas pela campanha de Israel.

Israel manteve ataques indiscriminados a Gaza entre 7 de outubro de 2023 e 19 de janeiro de 2025, quando entrou em vigor o acordo de cessar-fogo. As violações deixaram mais de 48 mil mortos, 109 mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Israel é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.

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