![WhatsApp-Image-2024-07-05-at-09.06.34 Juntando os painéis solares destruídos de Gaza, Yasser Mazhar os recupera e conserta para restaurar a energia em meio ao cerco de Israel, em Gaza, em 5 de julho de 2024 [Mohammed Asad/Middle East Monitor]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2024/07/WhatsApp-Image-2024-07-05-at-09.06.34.webp?w=610&h=457&ssl=1)
É raro encontrar um painel solar em Gaza que não esteja danificado como resultado da implacável campanha de bombardeio israelense.
Israel cortou o fornecimento de eletricidade para Gaza nos estágios iniciais da guerra, em seu esforço para reforçar seu controle sobre a Palestina e tornar a situação humanitária pior do que nunca. Isso significa que os painéis solares são mais vitais do que nunca e constituem o único meio pelo qual os palestinos podem carregar seus telefones e manter-se conectados ao mundo.
“O custo de um novo painel solar varia de 5.000 a 8.000 shekels [US$ 1.345 a US$ 2.150] atualmente, devido ao aumento da demanda por ele, e um grande número deles foi destruído no bombardeio de casas e lojas. Criei uma tenda de carregamento móvel e uma geladeira para água potável para fornecer eletricidade aos deslocados, e usei painéis solares quebrados”, disse Yasser Mazhar à MEMO.
“Como todos os residentes que usam o sistema solar, só encontrei painéis solares quebrados que fornecem eletricidade com menos capacidade do que o normal. Alguns deles foram expostos a balas, outros foram submetidos a bombardeios diretos e outros foram removidos dos escombros. Entretanto, a energia produzida por esses painéis é melhor do que nada”, acrescenta.
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Durante os repetidos ataques a Gaza, Israel usou quadricópteros para disparar contra os painéis solares, em um esforço para limitar ainda mais o acesso da população à eletricidade.
Os apagões em Gaza são usados para intensificar campanhas de bombardeio todas as noites. Grupos de direitos humanos alertaram que os ataques contra a infraestrutura civil podem constituir um crime de guerra.
