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Combustível para serviços de saúde no sul de Gaza termina em três dias, diz OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Munique, Alemanha, em 15 de fevereiro de 2020 [Abdulhamid Hoşbaş/Agencia Anadolu Agencia]
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Munique, Alemanha, em 15 de fevereiro de 2020 [Abdulhamid Hoşbaş/Agencia Anadolu Agencia]

Só há combustível suficiente para operar os serviços de saúde no sul de Gaza por mais três dias, disse a Organização Mundial da Saúde na quarta-feira, informa a Reuters.

Centenas de milhares de palestinos buscaram refúgio no sul de Gaza, fugindo dos combates no norte do enclave palestino. Israel ameaçou um grande ataque à cidade de Rafah, ao sul, para derrotar milhares de combatentes do Hamas que, segundo ele, estão escondidos lá, e suas tropas estão agora lutando contra o grupo nos arredores de Rafah.

A OMS disse que uma entrega de combustível para a área foi negada na quarta-feira. Também disse que o Hospital Abu Yousef Al-Najjar, em Rafah, um dos três hospitais da cidade, já não estava mais funcionando. Alguns de seus equipamentos foram transferidos para hospitais de campanha, disse a OMS.

“A OMS pré-posicionou alguns suprimentos em armazéns e hospitais, mas sem mais ajuda fluindo para Gaza, não podemos manter nosso apoio aos hospitais que salvam vidas”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que a OMS permaneceria na área para fornecer serviços de saúde.

LEIA: Israel ataca instalações de armazenamento de ajuda em Rafah, em Gaza

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