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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Grupos no Líbano lançam bateria de foguetes aos colonatos de Israel

Foguetes do Hezbollah lançados ao norte do território designado Israel, em 12 de abril de 2024 [Najib Sammour/Agência Anadolu]
Foguetes do Hezbollah lançados ao norte do território designado Israel, em 12 de abril de 2024 [Najib Sammour/Agência Anadolu]

Grupos no sul do Líbano lançaram uma bateria de foguetes à região da Galileia, no norte do território considerado Israel, informou a imprensa local na noite desta sexta-feira (12), segundo reportagem da agência de notícias Anadolu.

“Disparos de mísseis foram direcionados à Galileia; sirenes ressoaram na região em meio a receios de penetração aérea no território israelense”, afirmou o jornal sionista Maariv. “Sirenes foram ativadas nas comunidades de Dafna, Snir, Hagoshrim, Dan e outros assentamentos”.

Segundo o Maariv, ao menos 40 foguetes foram lançados do Líbano. Conforme a rádio militar israelense Kan, os projéteis foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro. Não há confirmação de baixas ou feridos.

O grupo libanês Hezbollah — ligado ao Irã — reconheceu em nota atingir Israel com dezenas de foguetes Katyusha, lançados a posições de artilharia.

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Israel realiza bombardeios diários ao sul do Líbano desde a deflagração da guerra a Gaza, incluindo com foguetes de fósforo branco, substância proibida que causa queimaduras graves e danos ao meio ambiente.

Além disso, conduz ataques aos territórios da Síria, Iraque e Iêmen — sobretudo contra alvos ligados a Teerã. Há receios de propagação da guerra.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma operação transfronteiriça do braço armado do grupo Hamas, que capturou colonos e soldados. Segundo o exército israelense, cerca de 1.200 pessoas morreram na ocasião.

Entretanto, reportagens do jornal Haaretz mostraram que uma parcela considerável das fatalidades se deu por “fogo amigo”, sob ordens gravadas de chefes militares de Israel para que suas tropas atirassem em reféns e residências civis

Em Gaza, são 33.634 mortos e 76.214 feridos, além de dois milhões de desabrigados.

Os ataques da ocupação israelense não pouparam escolas, hospitais, abrigos, rotas de fuga e mesmo comboios assistenciais.

Apesar de uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, de 26 de janeiro, Israel ainda impõe um cerco militar absoluto a Gaza — sem comida, água, medicamentos, energia elétrica ou combustível.

Ao promover sua campanha, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos de Gaza como “animais humanos”.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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