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Colonos israelenses queimam casa e veículo de palestinos no norte da Cisjordânia

Moradores palestinos inspecionam a casa destruída e os veículos incendiados por colonos judeus que se infiltraram na aldeia durante a noite, em Nablus, Cisjordânia, em 11 de abril de 2024 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

Na madrugada de quinta-feira (11), um grupo de colonos israelenses incendiou uma casa e um veículo palestinos em um vilarejo próximo à cidade de Nablus, no norte ocupado da Cisjordânia, informou a Agência Anadolu.

Em declarações à Anadolu, Yaqoub Ewais, prefeito do vilarejo de Al-Lubban ash-Sharqiya, disse que os colonos invadiram o vilarejo e incendiaram propriedades palestinas.

Ele contou que os moradores palestinos confrontaram os colonos e os expulsaram do vilarejo.

A agência de notícias oficial palestina Wafa informou, ainda, que pelo menos um palestino ficou ferido no ataque dos colonos.

Israel empreendeu uma ofensiva militar mortal contra a Faixa de Gaza desde um ataque transfronteiriço realizado em 7 de outubro pelo grupo de resistência palestina Hamas, que matou aproximadamente 1.200 pessoas.

LEIA: Não há proteção contra genocídio na estrutura colonial do direito internacional

Entretanto, desde então, o Haaretz revelou que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alegou terem sido mortos pela Resistência Palestina.

Desde então, mais de 33.500 palestinos foram mortos e quase 76.000 ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade.

A guerra israelense, agora no 186º dia, levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que, em janeiro, emitiu uma decisão provisória que ordenou que o país parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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