O número de execuções por enforcamento conduzidas pelo Irã nos últimos anos aumentou cerca de 43% em relação a 2022, segundo reportagem da rede de notícias France 24.
Trata-se apenas da segunda vez em duas décadas que mais de 800 mortes por pena capital são registradas em um ano, com um recorde de 972 execuções em 2015, reportaram em um relatório conjunto a ong norueguesa Iran Human Rights (IHR) e a associação parisiense Todos Contra a Pena de Morte.
Os grupos acusam Teerã de usar a pena capital como forma de intimidar a sociedade, em particular após a deflagração de protestos em massa em setembro de 2022, devido à morte da jovem iraniana Mahsa Amini, executada em custódia pela polícia de costumes.
“Instilar medo comunitário é a única forma do regime de se manter no poder e a pena de morte é seu instrumento fundamental”, comentou Mahmood Amiry-Moghaddam, diretor da IHR.
Amiry-Moghaddam descreveu o total de 834 vítimas como “espantoso”.
LEIA: Por dentro da “guerra de atrito” do Irã contra jornalistas
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