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Aviões de guerra de Israel atacam casa em Rafah, em Gaza e causam vítimas fatais

Equipes de defesa civil realizam buscas em um prédio desmoronado depois que um ataque aéreo israelense atingiu um prédio residencial em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 26 de fevereiro de 2024 [Abed Zagout/ Agência Anadolu]

Caças israelenses atingiram uma casa na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, na noite de segunda-feira, de acordo com testemunhas oculares, informa a Agência Anadolu.

Vários palestinos foram mortos e feridos no ataque no centro de Rafah, segundo testemunhas oculares.

O Ministério da Saúde ainda não divulgou um número oficial de mortos.

O ataque aéreo ocorreu no momento em que Tel Aviv planeja uma ofensiva terrestre em Rafah, onde 1,4 milhão de pessoas se refugiaram, apesar das advertências e dos apelos internacionais para evitar qualquer ataque desse tipo.

Na segunda-feira, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou que uma ofensiva israelense total em Rafah, onde centenas de milhares de palestinos deslocados estão abrigados, acabaria com os programas de assistência da ONU.

LEIA: Gabinete de Guerra israelense aprovará “planos operacionais” sobre Rafah na próxima semana: Netanyahu

Israel lançou uma ofensiva mortal na Faixa de Gaza desde uma incursão transfronteiriça do Hamas em 7 de outubro, matando mais de 29.782 pessoas e causando destruição em massa e escassez de produtos de primeira necessidade, enquanto acredita-se que cerca de 1.200 israelenses tenham sido mortos.

Entretanto, desde então, foi revelado pelo Haaretz que os helicópteros e tanques do exército israelense haviam, de fato, matado muitos dos 1.139 soldados e civis que Israel alegou terem sido mortos pela resistência palestina.

A guerra israelense em Gaza levou 85% da população do Território ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça. Uma decisão provisória em janeiro ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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