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Reino Unido cria um roteiro para uma solução permanente para o conflito Israel-Palestina

Andrew Mitchell, ex-ministro britânico do Partido Conservador [DFID - Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido/Flickr]

O governo britânico anunciou que identificou cinco passos para um cessar-fogo permanente e sustentável, sem o retorno dos combates entre Israel e Palestina, informa a Agência Anadolu.

Em discurso na Câmara dos Comuns na segunda-feira, o ministro do Ministério das Relações Exteriores para Desenvolvimento Internacional e África, Andrew Mitchell, disse que o plano recomendado começa com a formação de um novo governo palestino para a Cisjordânia e Gaza, acompanhado por um pacote de apoio internacional.

Em seguida, ele listou os três pontos restantes: “Remover a capacidade do Hamas de lançar ataques contra Israel. A libertação de todos os reféns israelenses e a concordância dos principais líderes do Hamas em deixar Gaza. Todos esses aspectos estão intrinsecamente ligados. Não podemos garantir um deles sem todos os outros”.

Mitchell diz que há também muitos outros elementos a serem considerados, como a normalização árabe-israelense, garantias de segurança e financiamento da reconstrução de Gaza.

“Precisamos gerar um impulso agora em direção a uma paz permanente e é por isso que é tão importante pressionar por uma pausa agora. E é por isso que precisamos de uma reunião do grupo de contato, reunindo os principais participantes o mais rápido possível.”

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Comentando sobre o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou que Israel tomasse “todas as medidas ao seu alcance” para evitar atos de genocídio em Gaza, Mitchell disse que o governo do Reino Unido não acredita que as ações de Israel em Gaza possam ser descritas como genocídio.

“É claro que respeitamos o papel e a independência do TIJ. O Tribunal chegou agora a uma decisão sobre medidas provisórias. Eles pedem mais ajuda para Gaza e medidas para garantir serviços básicos, como temos pedido. Eles ordenaram que Israel preservasse as provas relacionadas às queixas de genocídio, informando o Tribunal sobre o progresso dentro de um mês.”

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