Ami Ayalon, ex-chefe do Shin Bet, agência de segurança interna de Israel, advertiu para os riscos de um novo levante na Cisjordânia ocupada, ao afirmar que o Estado colonial deve esperar algo ainda pior que 7 de outubro caso rejeite iniciativas de paz.
Em entrevista ao Le Monde, Ayalon insistiu que não há possibilidade de vitória na Faixa de Gaza, tampouco planos articulados para o pós-guerra.
O movimento palestino Hamas, acrescentou Ayalon, não será destruído mesmo que seus líderes sejam mortos. Conforme sua análise, os palestinos apoiam o grupo não por sua ideologia, mas porque o consideram como única organização capaz de lutar por sua libertação.
Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro, deixando 26.083 mortos e 64.478 feridos — na maioria, mulheres e crianças. Na Cisjordânia, autoridades ocupantes intensificaram incursões militares e pogroms a cidades e aldeias, dobrando a população carcerária palestina.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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