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Diante de decisão de Haia, companhia israelense suspende voos à África do Sul

Avião da companhia aérea El Al em 25 de janeiro de 2021 [Markus Schreiber/AFP via Getty Images]

A companhia aérea israelense El Al anunciou na manhã desta sexta-feira (26) a suspensão dos voos à África do Sul, em retaliação à denúncia do país de que Israel comete genocídio em Gaza, diante do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“A El Al confirmou suspender seus voos à cidade de Joanesburgo, na África do Sul, com início no fim de março”, reportou a imprensa estatal israelense.

A corte mundial deferiu nesta sexta-feira a denúncia sul-africana, ao reiterar que há jurisdição e evidências “suficientes” para concluir que as acusações contra Israel são “plausíveis”. O tribunal realizou audiências sobre a matéria em 11 e 12 de janeiro.

O jornal israelense The Jerusalem Post alegou que a interrupção dos voos se deu, contudo, pela “falta de passageiros, devido às acusações contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça, de acordo com uma fonte da companhia”.

LEIA: Tribunal de Haia cobra medidas imediatas de Israel, mas não impõe cessar-fogo

Conforme a fonte — em condição de anonimato —: “Diante da situação de segurança e do caso em Haia, israelenses não querem voar à África do Sul, escolhendo novos destinos, como Tóquio, Estados Unidos e Tailândia”.

Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro, deixando 26.083 mortos e 64.478 feridos — na maioria, mulheres e crianças.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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