Ataque israelense contra escola em al-Falujah, no norte de Gaza, mata dezenas

Forças israelenses cometeram nesta manhã um novo massacre, ao bombardear um colégio que abrigava deslocados internos na área de al-Farujah, a oeste do campo de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza.

Segundo a agência de notícias Wafa, dezenas morreram e outros foram feridos.

Em Beit Lahia, nove casas foram bombardeadas.

Neste mesmo contexto, forças israelenses cortaram todos os serviços de comunicação e internet na Cidade de Gaza e no norte do território costeiro, ao atacar deliberadamente torres de telecomunicação.

Desde 7 de outubro, Israel mantém bombardeios contra Gaza, com mais de 13 mil mortos, incluindo 5.500 crianças e 3.500 mulheres. São mais de 32 mil feridos — cerca de 75% dos quais, crianças e mulheres.

Milhares de edifícios civis, incluindo bairros residenciais inteiros, hospitais, mesquitas, igrejas, escolas e abrigos, foram destruídos ou danificados. Milhares de pessoas estão desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.

Israel impôs um cerco absoluto a Gaza — sem água, comida, eletricidade e combustível. Ao promover suas ações, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos de Gaza como “animais”.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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