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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel bombardeia outra escola da ONU, deixando dezenas de mortos e feridos

Ao menos 50 civis foram mortos por um ataque aéreo israelense à escola al-Fakhoura, administrada pela UNRWA, agência das Nações Unidas, no norte de Gaza

Neste sábado (18), o exército israelense bombardeou outra escola filiada à Organização das Nações Unidas (ONU) no norte de Gaza, onde milhares de civis deslocados pelos massacres estavam abrigados. Dezenas de pessoas morreram e outras ficaram feridas.

Fontes médicas reportam dificuldades em remover os corpos dos escombros e transferir os feridos a centros médicos operacionais.

O ataque incidiu contra o Colégio al-Fakhoura, em Jabaliya, norte de Gaza, administrado pela Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

Segundo testemunhas, “os corpos cobrem os corredores”.

Mais cedo, o Ministério de Relações Exteriores palestino reportou que o exército ocupante “está cometendo massacres em Gaza, o mais recente no Colégio al-Fakhoura.”

Em nota enviada à agência de notícias Anadolu, destacou a pasta: “Condenamos nos termos mais veementes os sucessivos massacres cometidos pelas forças da ocupação contra os civis palestinos de Gaza, o último dos quais a hedionda chacina em al-Fakhoura, escola lotada de pessoas deslocadas à força”

“Consideramos este incidente uma nova evidência de que Israel declarou guerra aos civis palestinos, a fim de esvaziar a área de qualquer presença nativa”, acrescentou.

“Com este massacre, contra uma escola da UNRWA, a ocupação insulta as Nações Unidas e toda a comunidade internacional e demonstra menosprezo a todos os apelos pela proteção da população civil”, concluiu o comunicado.

Israel mantém bombardeios a Gaza desde 7 de outubro, deixando mais de 12 mil mortos, incluindo 4.710 crianças e 3.160 mulheres, além de 30 mil feridos. Mais de 3.500 pessoas continuam desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Israel bombardeia escola em Gaza e fere dezenas de refugiados

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