Israel bombardeou nesta sexta-feira (17) uma escola na Cidade de Gaza que abrigava indivíduos deslocados pela brutal ofensiva militar.
Ao menos 20 pessoas morreram e outras cem ficaram feridas no ataque ao Colégio al-Falah, no distrito de al-Zeitoun, confirmou a Palestine TV, emissora afiliada à Autoridade Palestina, com sede em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
O exército israelense não comentou a agressão.
Mais cedo, na sexta-feira, a emissora anunciou a chegada de 120 outros corpos do centro e norte de Gaza ao Hospital Indonésio, sob risco de deixar de funcionar devido aos blecautes impostos por Israel.
As tropas israelenses mantêm bombardeios a Gaza desde 7 de outubro, deixando 11.500 mortos, incluindo 4.710 crianças e 3.160 mulheres, além de 30 mil feridos. Mais de 3.500 pessoas continuam desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.
Israel impõe também um cerco absoluto aos 2.4 milhões de residentes de Gaza, sem água, comida, eletricidade ou combustível. Ao promover sua campanha, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos como “animais”.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
LEIA: Celebridades sionistas pressionam TikTok contra liberdade de expressão