Israel rejeitou um pedido de visita de Volker Turk, alto-comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos, em meio à escalada militar contra a Faixa de Gaza.
Segundo a rede Euro News, a missão israelense na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra afirmou à imprensa: “Israel não está ciente de qualquer benesse na visita do comissário no momento”.
O Estado ocupante se nega a cooperar com as missões humanitárias e investigativas das Nações Unidas e costuma difamar seus oficiais, inclusive ao pedir a renúncia de António Guterres, secretário-geral da entidade internacional, por comentar o contexto.
Israel também busca deslegitimar sistematicamente relatórios e estimativas da ONU sobre suas políticas de apartheid em Gaza, na Cisjordânia e em toda a Palestina histórica.
Desde 7 de outubro, Israel mantém bombardeios intensos contra a Faixa de Gaza, deixando 11.500 mortos, incluindo 4.710 crianças e 3.160 mulheres, e 30 mil feridos. Ao menos 3.500 pessoas continuam desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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