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Israel matou 3.100 estudantes e 130 professores em Gaza, confirma censo

Palestinos chegam no Hospital Nasser de Khan Yunis após um bombardeio israelense, na Faixa de Gaza sitiada, em 13 de novembro de 2023 [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

O Escritório Central de Estatísticas da Palestina, órgão da Autoridade Palestina, reportou que ao menos 3.141 estudantes foram mortos por Israel na Faixa de Gaza sitiada e na Cisjordânia ocupada desde 7 de outubro, além de 130 professores e gestores educacionais.

Em nota, a agência confirmou que 3.117 estudantes foram mortos em Gaza entre 7 de outubro e 11 de novembro, além de 24 estudantes na Cisjordânia.

Outros 4.863 foram feridos no mesmo período — 4.613 em Gaza e 250 na Cisjordânia.

Forças da ocupação israelense prenderam ainda 67 estudantes, todos na Cisjordânia ocupada.

Ao menos 403 professores e gestores educacionais foram feridos por ataques israelenses a Gaza, além de 40 professores e gestores educacionais presos na Cisjordânia.

Aviões combatentes de Israel alvejaram deliberadamente 239 escolas públicas em Gaza, incluindo 50 escolas administradas pela Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

Na Cisjordânia, o exército israelense atacou 27 escolas públicas.

Israel mantém bombardeios incessantes contra Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma operação de resistência do movimento Hamas que atravessou a fronteira e capturou colonos e soldados.

São 11.240 palestinos mortos até então, dentre os quais 4.630 crianças e 3.130 mulheres, além de quase 30 mil feridos. Milhares estão desaparecidos sob os escombros.

Na Cisjordânia, Israel mantém uma campanha de agressão colonial e prisão em massa. São mais de dois mil palestinos detidos arbitrariamente em apenas 40 dias, sem julgamento ou sequer acusação — reféns, por definição.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Cerco militar israelense paralisa vida em Gaza

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