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Exército israelense diz ter atingido 150 ‘alvos subterrâneos’ em Gaza durante a noite

A fumaça sobe e aumenta em diferentes regiões de Gaza enquanto o exército israelense conduz os ataques aéreos mais intensos no 21º dia na Faixa de Gaza, Gaza, em 27 de outubro de 2023

O exército israelense afirmou no sábado (28) que atingiu 150 “alvos subterrâneos” no norte da Bloqueada Faixa de Gaza durante a noite, enquanto expandia as operações no território, relatou a Agência Anadolu.

Afirmou em um comunicado que os membros do Hamas foram eliminados, enquanto “túneis de combate, espaços subterrâneos de combate e outras infraestruturas terroristas” foram destruídos.

O exército israelense ampliou na sexta-feira seus ataques aéreos e terrestres à Faixa de Gaza, que tem estado sob ataques aéreos implacáveis desde a ofensiva surpresa do Hamas em 7 de outubro. Agências de ajuda internacional disseram que perderam contato com funcionários em Gaza depois que Israel desativou qualquer forma de comunicação.

O conflito agravou-se dramaticamente após o ataque sem precedentes envolvendo foguetes e enviando centenas de combatentes para cidades israelenses.

Pelo menos 7.326 palestinos foram mortos nos ataques israelenses. Cerca de 70% das mortes palestinas são de mulheres e crianças, segundo dados oficiais. O número de mortos em Israel é de mais de 1.400.

LEIA: Israel ‘dispara indiscriminadamente’ contra civis, alerta ex-chefe do HRW

Os 2,3 milhões de residentes de Gaza enfrentam escassez de alimentos, água e medicamentos devido ao bombardeamento aéreo maciço de Israel e ao bloqueio total do enclave.

A Assembleia Geral da ONU aprovou na sexta-feira uma resolução pedindo uma trégua humanitária, mas o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, chamou-a de “desprezível” e rejeitou-a.

O quase total apagão de informação em Gaza corre o risco de encobrir “atrocidades em massa”, afirmou a Human Rights Watch.

A Anistia Internacional, por seu lado, apelou a Israel para que ponha fim imediato aos “ataques indiscriminados e desproporcionais”, que já mataram e feriram muitos civis.

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