A Comissão dos Prisioneiros Palestinos e a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos relataram nesta terça-feira (24) a morte de Arafat Yasser Hamdan na penitenciária israelense de Ofer, tornando-se a segunda fatalidade em condições suspeitas em apenas 24 horas.
As informações são da rede de notícias Quds Press.
Em nota, as organizações explicaram que Hamdan (25), da aldeia de Beit Sira, a oeste de Ramallah, foi preso a dois dias em meio a uma escalada israelense contra os palestinos.
Na segunda-feira (23), Omar Hamza Daraghmeh (58), da região de Tubas, mantido na penitenciária de Megiddo, sob detenção administrativa — sem julgamento ou sequer acusação —, foi declarado morto, após ser preso em 9 de outubro.
LEIA: Prisioneiro palestino morre nas cadeias de Israel duas semanas após ser preso
A declaração pôs dúvida à narrativa israelense sobre as circunstâncias de ambas as mortes. “Consideramos a morte de qualquer prisioneiro, diante da exaustiva agressão contra nosso povo, como equivalente a assassinato”, reiterou.
Israel intensificou suas campanhas de prisão na Cisjordânia desde 7 de outubro.
Mais de seis mil prisioneiros palestinos, incluindo mais de 1.600 em detenção administrativa — isto é, arbitrária e ilegal, segundo a lei internacional — estão encarcerados nas cadeias da ocupação.
Ao menos 239 presos políticos palestinos morreram sob custódia de Israel desde 1967. Autoridades ocupantes retêm os corpos de 11 deles.
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
