Setenta e um palestinos foram mortos por um ataque israelense a duas residências em Rafah e Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, na manhã desta terça-feira (17).
Fontes locais reportaram dezenas de mortos — todos civis.
Conforme o Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 2.808 corpos chegaram aos hospitais de Gaza, incluindo 853 crianças e 636 mulheres. Outras 10.850 pessoas foram feridas. Milhares continuam presos sobre os escombros — possivelmente mortos.
Segundo o informe, equipes médicas continuam a operar em capacidade máxima, sob intenso bombardeio de Israel, para tentar salvar centenas de casos graves nas salas de cirurgia e unidades de terapia intensiva (UTIs).
Israel mantém ataques intensos sobre os 2.4 milhões de civis da Faixa de Gaza sitiada desde 7 de outubro, em resposta a uma operação de resistência do movimento Hamas.
O Estado israelense se recusa também a abrir um corredor humanitário aos palestinos de Gaza, assim como lhes permitir que cruzem as fronteiras. As ações equivalem a genocídio, punição coletiva e crime de guerra.
LEIA: Gaza vive risco de epidemia devido aos bombardeios de Israel
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