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Colonos israelenses atacam e disparam contra palestinos na Cisjordânia

Forças de ocupação israelenses no checkpoint de Huwara, na Cisjordânia, Palestina ocupada, em 8 de outubro último [Zain Jaafar/AFP via Getty Images]

Centenas de colonos israelenses, protegidos pelas forças de ocupação sionistas, invadiram a rua principal de Huwara, na Cisjordânia, e atacaram a tiros várias lojas palestinas. A informação é da agência de notícias Wafa.

A denúncia foi feita via imagens de vídeo compartilhadas nas redes sociais. Além disso, o grande grupo de colonos abriu fogo contra os residentes palestinos, vandalizou as lojas e destruiu veículos estacionados.

Cercada por assentamentos ilegais israelenses, a aldeia está localizada entre as cidades palestinas de Nablus e Ramallah. Desde o início de 2023, tem sido alvo de pogroms protagonizados por colonos sionistas, deixando rastro de destruição, mortos e feridos.

As tensões na Cisjordânia ocupada aumentaram significativamente desde sábado, dia 7 de outubro, depois que a resistência palestina [Hamas] iniciou a “Operação Tempestade de Al Aqsa” contra o Estado de Israel ocupante – um ataque surpresa multifacetado, incluindo uma série de lançamentos de foguetes e infiltrações por terra, mar e ar.

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A resistência explicou que a ofensiva se deu em retaliação às agressivas incursões à Mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém Oriental ocupada e à crescente violência dos colonos israelenses contra os palestinos na contínua limpeza étnica.

Antes dessa data, Israel já havia matado 270 palestinos, entre os quais 65 crianças. Os militares israelenses lançaram então a “Operação Espadas de Ferro” contra a estreita Faixa de Gaza sitiada.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 1.799 palestinos foram mortos até o momento, entre os quais 171 mulheres e 326 crianças.

Desde sábado, 44 palestinos foram ainda assassinados na Cisjordânia ocupada. Entre estes, estão Ibrahim Ahmed Mahmoud Wadi, 62, e seu filho Ahmed, vitimados fatalmente por colonos durante um funeral na cidade de Qusra. O cortejo fúnebre se dava pela morte de outros quatro palestinos, também pelas mãos de colonos sionistas.

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