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Catar na ONU diz que políticas de Israel são ultraortodoxas e condena queima da Alcorão na Europa

Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, do Catar, faça à Assembleia Geral da ONU em NY [Divulgação/ONU]

O governante do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, dirigiu seu discurso na Assembleia Geral da ONU aos “irmãos muçulmandos” ofendidos com a queima do livro sagrado islâmico.

“Não podemos ser vítimas de nenhum idiota ou doente mental que nos provoque queimando o Alcorão”, disse Thani condenando aqueles que defendem a queima do Alcorão como uma expressão de liberdade de expressão.

“Para todos aqueles que justificam esses atos feios e hediondos como liberdade de expressão… comprometer a santidade dos outros não deve ser visto como um símbolo de liberdade de expressão.”

Dirigindo-se à comunidade internacional, ele falou sobre a “inação evidente” diante do fato de que “ a ocupação se tornou equivalente a um sistema de apartheid descarado e evidente no século XXI”.  Ele alertou que  é “inaceitável que o povo palestino continue a definhar sob o jugo… da ocupação israelense”.

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Contrário à normalização da Arábia Saudita com Israel, ele disse  que  Israel respondeu às iniciativas árabes de paz e normalização com políticas mais nacionalistas e ultraortodoxas “refletidas em coalizões governamentais e maior expansão dos assentamentos, além da ‘judaização’ de Jerusalém”.

Al-Thani apelou à  comunidade internacionalpara ir  ir além do “gerenciamento de crises” e, em vez disso, buscar soluções abrangentes e justas, guiadas por leis e normas internacionais, se quiser alcançar a segurança e a estabilidade globais.

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