Grupos políticos e sindicatos jordanianos anunciaram o lançamento de uma campanha pelo fim do cerco militar imposto por Israel à Faixa de Gaza desde 2007, em coletiva de imprensa na sede do Partido Trabalhista da Jordânia.
Os ativistas pediram participação popular na campanha em denúncia das violações sofridas pelos palestinos sitiados de Gaza.
“Os residentes de Gaza sofrem com condições de vida dificílimas devido ao cerco israelense, que possui um impacto socioeconômico e em setores como saúde”, explicou Wael al-Saqqa, que lidera a campanha. “O embargo israelense impede as pessoas de ir e vir, assim com seu acesso a serviços públicos, como educação para as crianças palestinas”.
A campanha tem início neste sábado (23), com uma marcha na província de Aqaba, junto de outras atividades nas cidades de al-Zarqaa, Erbid, al-Karak e na capital Amã.
Ziyad al-Aloul, porta-voz da Conferência Popular dos Palestinos na Diáspora, reiterou que o cerco “leva à paralisia de todos os setores” de Gaza. Al-Aloul diz esperar ações concretas de países como Jordânia, Kuwait, Catar, Turquia, entre outros, pelo fim do cerco.
LEIA: Israel ordena demolição de quatro estruturas palestinas em Jericó
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