Ahmad Tibi, membro árabe-palestino do parlamento israelense (Knesset), reiterou nesta quarta-feira (23) suas apreensões sobre os aumentos nas taxas de criminalidade nas comunidades árabes do território designado Israel – isto é, ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, via limpeza étnica, em 1948.
Tibi culpou a polícia e o judiciário israelense pela piora sem precedentes na situação, ao destacar que 75% dos crimes são cometidos por gangues ou grupos organizados.
Soldados e colonos israelenses cometem 900 ataques contra palestinos em julho [Sabaaneh/MEMO]
“Trata-se de algo muito perigoso”, enfatizou o deputado. “Homicídios se tornaram comuns nas comunidades árabes, nos últimos anos. Parece que as comunidades árabes foram abandonadas ao crime organizado. É preciso ação urgente das autoridades”.
Tibi reiterou que a polícia da ocupação israelense se recusa a prestar serviços às comunidades árabes, o que demonstra cumplicidade das instituições do Estado de apartheid na crise corrente.
Cerca de 140 cidadãos palestinos de Israel foram mortos neste ano até então, devido ao aumento nas taxas de criminalidade em suas respectivas comunidades.
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