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Flotilha da Liberdade conclui primeiro passo para nova missão a Gaza

Barco Handala da nova Flotilha da Liberdade, na cidade de Oslo [@dimitrilascaris/Twitter]

O barco Handala, da Coalizão da Flotilha da Liberdade, completou o primeiro estágio de sua nova missão para romper o cerco militar de Israel contra a Faixa de Gaza, ao retornar a Oslo, capital da Noruega, conforme reportou o Comitê Internacional Contra o Cerco a Gaza, nesta quarta-feira (16).

Segundo comunicado, o Handala visitou 12 portos em diversos países da Europa nos últimos dois meses, carregando a bandeira palestina e conscientizando o público sobre a missão. “A passagem do barco acompanhou campanhas de comunicação e pressão política para dar fim aos crimes representados pelo bloqueio”, explicou o comitê.

Zaher Birawi, presidente do comitê e membro fundador da Flotilha da Liberdade, comentou: “A coalizão deve avaliar agora as ações e começar a se preparar para o próximo estágio, que esperamos terminar em Gaza”.

Birawi enfatizou a importância do primeiro estágio do processo para construir solidariedade ao povo palestino e atrair atenção da comunidade europeia e internacional ao sofrimento da população de Gaza, sob cerco israelense há mais de 16 anos.

“Trata-se de uma violação dos direitos básicos do povo palestino, sobretudo seu direito de ir e vir em sua própria terra”, acrescentou Birawi.

A campanha do Handala foi lançada em abril na cidade norueguesa de Bergen, em resposta aos apelos de ongs de Gaza por pressão internacional para romper o cerco.

A Coalizão da Flotilha da Liberdade é um movimento popular de solidariedade que consiste de diversas organizações de todo o mundo, com foco na situação de Gaza e na denúncia dos crimes de guerra e lesa-humanidade de Israel contra os palestinos.

O grupo realizou uma série de campanhas para romper o bloqueio por mar. A mais notável foi encabeçada pelo navio Mavi Marmara, junto de outras cinco embarcações, invadidas por agentes israelenses em águas internacionais em 2010. Nove ativistas turcos foram mortos a bordo; um décimo faleceu de seus ferimentos.

LEIA: Ativistas celebram nova iniciativa para romper o cerco a Gaza

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