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Forças israelenses invadem Nablus, disparam gás lacrimogêneo e munição real

Cidadãos palestinos tentam escapar de ataque israelense à aldeia de Urif, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 29 de junho de 2023 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

Diversos palestinos sofreram sintomas de asfixia enquanto outros foram baleados por uma nova incursão militar ao leste de Nablus, na Cisjordânia ocupada, conforme reportagem da agência de notícias Wafa.

O Ministério da Saúde da Autoridade Palestina (AP) confirmou que um jovem foi gravemente ferido no abdômen; outro civil foi ferido na coxa. Ambos foram transferidos imediatamente ao hospital público de Rafidia.

Profissionais locais do Crescente Vermelho reportaram numerosos casos de asfixia devido a gás lacrimogêneo disparado pelos soldados israelenses.

Um casal foi levado a Rafidia após seu carro ser alvejado por balas. Paramédicos atenderam um indivíduo com um ferimento de estilhaço no olho.

Após uma incursão de soldados e colonos ao Túmulo de José, jovens palestinos fecharam as ruas ao atear fogo a pneus.

Forças israelenses, com apoio de veículos blindados, incluindo dois tratores, avançaram pelo leste da cidade via checkpoint militar de Beit Furik. Além disso, tropas armadas invadiram a área de al-Tur, a oeste, via checkpoint militar de Sarra.

Franco-atiradores israelenses se posicionaram nos telhados das casas na rua Amman e nos arredores do santuário, visto pelos palestinos como lugar de repouso do sheikh local Yousef Dweikat. Colonos insistem pertencer ao patriarca bíblico José (Yusuf).

A Cisjordânia ocupada vive uma escalada da violência colonial há meses, em particular, nas cidades de Nablus e Jenin.

LEIA: Protestos em Israel não são sobre democracia, mas ideologia

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