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Após 30 anos no cargo, chefe do Banco Central do Líbano renuncia

Riad Salameh enfrenta acusações de lavagem de dinheiro e fraude no Líbano e em seis países europeus, incluindo Suíça e França

O controverso dirigente do Banco Central Libanês, Riad Salameh, renunciou após 30 anos no cargo, informaram agências de notícias, observando que ele enfrenta acusações de lavagem de dinheiro, fraude e desvio de fundos públicos.

O mandato do líder de 73 anos terminou ontem, com as perdas financeiras do Líbano ultrapassando US$ 72 bilhões, mais de três vezes seu produto interno bruto (PIB) em 2021, disse o Banco Mundial.

O falecido primeiro-ministro Rafic Hariri o nomeou para o cargo em 1993 e ele manteve a a lira libanesa estável em 1.500 em relação ao dólar, mas a economia do Líbano quase entrou em colapso e o Banco Mundial alertou que está enfrentando uma das piores crises econômicas crises dos últimos 150 anos.

Salameh acusou os políticos do país de usá-lo como “bode expiatório” para seus fracassos econômicos.

Ele enfrenta acusações de lavagem de dinheiro e fraude no Líbano e em seis países europeus, incluindo Suíça e França. Em março de 2022, as autoridades da França, Alemanha e Luxemburgo apreenderam ativos no valor de € 120 milhões (US$ 130 milhões) relacionados a Salameh como parte de uma operação coordenada.

LEIA: Vácuo político se agrava no Líbano, gabinete falha em eleger chefe do Banco Central

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